Corpo vigiado
Corpo punido
Corpo macerado
Corpo mutilado
Corpo ocultado
Corpo desejado
Corpo padronizado
Corpo santificado
Corpo demonizado
Corpo excluído
Corpo violado
Corpo explorado
Corpo falado
Corpo (re)significado
Corpo produzido
Corpo mortificado
Corpo celebrizado
Corpo escravizado
Corpo liberado
Corpo comercializado
Corpo transformado
Corpo encarcerado
E se um dia esse corpo
for simplesmente livre?
Se não falas, vou encher o meu coração com o teu silêncio e agüentá-lo. Ficarei quieto, esperando, como a noite em sua vigília estrelada com a cabeça pacientemente inclinada. A manhã certamente virá; a escuridão se dissipará, e a tua voz se derramará em torrentes douradas por todo o céu. Então as tuas palavras voarão em canções de cada ninho dos meus pássaros, e as tuas melodias brotarão em flores por todos os recantos da minha floresta. (Rabindranath Tagore)
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quinta-feira, 29 de setembro de 2016
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
Carnaval
Na rua da Aurora,
de par em par, amanhecia.
Na rua do Sol,
ardo em alegria.
Na rua da União,
me embriago de poesia.
Na rua do Bom Jesus,
ressuscito em plena euforia.
Na rua da Concórdia,
é Galo, é folia...
Na rua do Imperador,
sonho com um novo dia.
"Já disse que pode deixar, moço.
Eu consigo chegar em casa
sozinho."
de par em par, amanhecia.
Na rua do Sol,
ardo em alegria.
Na rua da União,
me embriago de poesia.
Na rua do Bom Jesus,
ressuscito em plena euforia.
Na rua da Concórdia,
é Galo, é folia...
Na rua do Imperador,
sonho com um novo dia.
"Já disse que pode deixar, moço.
Eu consigo chegar em casa
sozinho."
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
Era tarde
Era tarde.
O mar agitava a areia
e lançava seus braços raivosos
contra o calçadão da avenida.
Era tarde.
O trânsito enfurecia o transeunte
que não passava indiferente
às buzinas que ensurdeciam.
Era tarde.
O sol declinava e,
à medida que declinava,
fazia seus raios dançarem
e sua cor era despedida sem lágrima.
Mas era devaneio no Recife
e ninguém notava isso.
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