Se não falas, vou encher o meu coração com o teu silêncio e agüentá-lo. Ficarei quieto, esperando, como a noite em sua vigília estrelada com a cabeça pacientemente inclinada. A manhã certamente virá; a escuridão se dissipará, e a tua voz se derramará em torrentes douradas por todo o céu. Então as tuas palavras voarão em canções de cada ninho dos meus pássaros, e as tuas melodias brotarão em flores por todos os recantos da minha floresta. (Rabindranath Tagore)
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sexta-feira, 18 de novembro de 2011
VII Fliporto: literatura em pauta
A Festa Literária Internacional de Pernambuco (Fliporto) foi um sucesso de público. Muita gente circulou pela Praça do Carmo (Olinda)durante os dias 11 e 15 de novembro. Infelizmente não foi possível participar de todas as mesas mas, das poucas que participei, gostei muito das experiências de leitura e escritura compartilhadas pelo escritor português Gonçalo Tavares e o venezuelano Fernando Baéz. Ainda lembro as palavras do Gonçalo quando disse que a literatura não é uma máquina de reproduzir, mas uma máquina de fazer pensar. A conceituação não poderia ser melhor. O que me chamou atenção na história de relação de Fernando Baéz com a leitura foi que seu amor pelos livros teve início quando perdeu, num acidente, os livros da família. Outra mesa que se destacou foi aquela composta por Raimundo Carrero e Nelson Mota. Embora bastante
debilitado, Carrero deixou grandes lições sobre a criação literária. Nelson Mota falou, numa maneira descontraída e divertida, da relação com a língua portuguesa, a escritura, as editoras e os projetos futuros.
O lado B da feira foi feito de problemas com o áudio, tradução simultânea, microfones e a ausência da literatura japonesa e chinesa na 2ª Feira do Livro. Esperamos que isso não volte a acontecer no próximo ano.
A VII Fliporto teve como homenageado o escritor pernambucano Gilberto Freyre e voltou-se para a literatura oriental.
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