O filme não faz parte da safra recente nem conta com efeitos em 3D. Nem por isso deixa de empolgar, emocionar e entreter qualquer telespectador. A produção estadunidense data de 1975 e apresenta Al Pacino no elenco.
A cidade é Nova York e o bairro que servirá de cenário à trama é o Brooklyn. Sonny (Al Pacino) encabeça um assalto a banco junto com o comparsa, Sal (John Cazale) e faz o gerente e demais funcionários reféns. O que era para ser um assalto cuja duração seria de 10min, passa a uma série de atropelos que resultará em revelações, mídia, catarses, protestos e reflexões sobre questões atuais em nossa sociedade como a construção de gênero. O diretor, Sidney Lumet, alinha a tensão de um ato de violência, a espectacularização da mídia e a reflexão social de uma maneira, a um tempo, responsável e bem-humorada. Vale a pena dedicar duas horas a esse clássico do cinema americano.
Se não falas, vou encher o meu coração com o teu silêncio e agüentá-lo. Ficarei quieto, esperando, como a noite em sua vigília estrelada com a cabeça pacientemente inclinada. A manhã certamente virá; a escuridão se dissipará, e a tua voz se derramará em torrentes douradas por todo o céu. Então as tuas palavras voarão em canções de cada ninho dos meus pássaros, e as tuas melodias brotarão em flores por todos os recantos da minha floresta. (Rabindranath Tagore)
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