Se não falas, vou encher o meu coração com o teu silêncio e agüentá-lo. Ficarei quieto, esperando, como a noite em sua vigília estrelada com a cabeça pacientemente inclinada. A manhã certamente virá; a escuridão se dissipará, e a tua voz se derramará em torrentes douradas por todo o céu. Então as tuas palavras voarão em canções de cada ninho dos meus pássaros, e as tuas melodias brotarão em flores por todos os recantos da minha floresta. (Rabindranath Tagore)
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sábado, 18 de junho de 2011
Festival Varilux de Cinema Francês: Lobo
O texto abaixo é do crítico de cinema Ernesto Barros. O autor resume e analisa bem aspectos que fizeram de Lobo um dos filmes mais aplaudidos durante o festival de cinema francês. Força sempre!
Para quem gosta da vertente francesa ligada ao cinema naturalista com uma pegada etnográfica (não dada a radicalismos, certo?), o longa-metragem Lobo, de Nicolas Vanier, não vai decepcionar.
Ao contrário de Microcosmos, Migração alada e Oceanos, Lobo não é um filme documentário. “É uma história de ficção, mas absolutamente tudo é extraído da realidade. Nada foi construído, inventado ou modificado para as filmagens. O que está na tela sobre os évènes – as vestimentas deles e o modo como viajam – é cem por cento verdadeiro. Da mesma forma, o relacionamento com os lobos também é natural”, conta o diretor Vanier, que esteve no Rio de Janeiro, no último fim de semana, na comitiva que veio acompanhar o Festival Varilux.
Aventureiro, explorador e documentarista, o cineasta de 49 anos é apaixonado pelo Ártico desde a adolescência. Há 20 anos, conheceu a tribo nômade da Sibéria Oriental. Antes de começar as filmagens de seu primeiro longa de ficção, ele passou um ano vivendo igual a um membro da tribo. A história do filme, baseada num romance que ele mesmo escreveu, mostra a prova de fogo de um adolescente, Serguei, que pela primeira vez será o guardião do rebanho de renas da tribo.
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Um comentário:
encontrei seu blog por acaso...e adorei!!!! obrigadapor compartilhar!
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