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domingo, 24 de junho de 2007


É noite de São João. Nas ruas, fogueiras; no ar, o som do crepitar da madeira queimando; no céu, balões e fogos de artifício iluminam a noite fria e chuvosa que debulha silêncio e nostalgia. Longe dos grandes centros que concentram multidões que se empilham para ver/ouvir a banda de forró que sacode as massas, preferi a comemoração tradicional do sítio do meu pai. Sem estruturas homéricas que abrigam shows que nada dizem e, cada vez mais, menos dizem, o sítio nos torna mais próximos do essencial: o convívio familiar, a comida típica, a brincadeira, a conversa, o silêncio, a volta. São elementos, a meu ver, fundamentais para que aprendamos a entrever nas malhas desse dia, véspera de São João, centelhas de felicidade que advêm do cotidiano humanizado porque simples e significativo.

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