Se não falas, vou encher o meu coração com o teu silêncio e agüentá-lo. Ficarei quieto, esperando, como a noite em sua vigília estrelada com a cabeça pacientemente inclinada. A manhã certamente virá; a escuridão se dissipará, e a tua voz se derramará em torrentes douradas por todo o céu. Então as tuas palavras voarão em canções de cada ninho dos meus pássaros, e as tuas melodias brotarão em flores por todos os recantos da minha floresta. (Rabindranath Tagore)
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sábado, 11 de junho de 2011
Trampa Sinfônica no Teatro Santa Isabel
Ontem marquei presença na turnê 2011 da banda brasiliense Trampa. A banda escolheu Recife para iniciar a turnê que se estenderá por outras capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Dando continuidade ao projeto iniciado pelo maestro Silvio Barbato (amigo de Renato Russo e vítima do acidente ocorrido com o avião da Air France que ficou conhecido como Voo - 447), o grupo reúne o som pesado do rock de protesto e a leveza da música erudita executada pela Orquestra Sinfônica do Recife. A princípio, a mistura causa estranheza, pois não estamos acostumados a ver/ouvir essa dobradinha. Isso vai se desfazendo ao longo da apresentação e o que nos pareceu estranho no início torna-se perfeitamente aceitável e harmonioso. Em algumas execuções, achei que as guitarras, baixo e bateria sufocavam a orquestra, de modo que quase não dava para distinguir os instrumentos tão bem conduzidos pelo maestro Joaquim França. No mais, o show entusiasmou amantes do rock e da música erudita com uma apresentação de tirar o fôlego.
Força sempre!
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