Na rua da Aurora,
de par em par, amanhecia.
Na rua do Sol,
ardo em alegria.
Na rua da União,
me embriago de poesia.
Na rua do Bom Jesus,
ressuscito em plena euforia.
Na rua da Concórdia,
é Galo, é folia...
Na rua do Imperador,
sonho com um novo dia.
"Já disse que pode deixar, moço.
Eu consigo chegar em casa
sozinho."
Se não falas, vou encher o meu coração com o teu silêncio e agüentá-lo. Ficarei quieto, esperando, como a noite em sua vigília estrelada com a cabeça pacientemente inclinada. A manhã certamente virá; a escuridão se dissipará, e a tua voz se derramará em torrentes douradas por todo o céu. Então as tuas palavras voarão em canções de cada ninho dos meus pássaros, e as tuas melodias brotarão em flores por todos os recantos da minha floresta. (Rabindranath Tagore)
Nenhum comentário:
Postar um comentário