O mar agitava a areia
e lançava seus braços raivosos
contra o calçadão da avenida.
Era tarde.
O trânsito enfurecia o transeunte
que não passava indiferente
às buzinas que ensurdeciam.
Era tarde.
O sol declinava e,
à medida que declinava,
fazia seus raios dançarem
e sua cor era despedida sem lágrima.
Mas era devaneio no Recife
e ninguém notava isso.
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