Se não falas, vou encher o meu coração com o teu silêncio e agüentá-lo. Ficarei quieto, esperando, como a noite em sua vigília estrelada com a cabeça pacientemente inclinada. A manhã certamente virá; a escuridão se dissipará, e a tua voz se derramará em torrentes douradas por todo o céu. Então as tuas palavras voarão em canções de cada ninho dos meus pássaros, e as tuas melodias brotarão em flores por todos os recantos da minha floresta. (Rabindranath Tagore)
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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Lembranças colhidas
Este poema de Tagore encontra-se numa agenda de 1998. É de uma beleza incomum e decidi compartilhar com os leitores. Este "achado" é resultado de uma garimpagem que fiz em papeis e correspondências de anos passados que encontram-se na casa dos meus pais em Garanhuns. Boa leitura.
Ao despontar do dia, sussurrou-se-nos que teríamos velejado num barco, a sós, tu e eu, e ninguém mais no mundo teria sabido dessa nossa peregrinação.
Naquele oceano sem margens, ao teu sorriso atento e silencioso, meus cantos teriam irrompido em melodias livres como as ondas, livres da escravidão das palavras.(Tagore)
FORÇA SEMPRE.
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