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terça-feira, 19 de julho de 2011

Arte, cultura, música: Festival de Inverno de Garanhuns


O Festival de Inverno de Garanhuns contou com uma excelente programação no primeiro fim-de-semana. Dedicado a Lula Côrtes, a abertura do FIG fez o público reviver antigos sucessos do homenageado e recordar um show com músicas produzidas na década de 70: Vivo de Alceu Valença. A abertura cheia de fôlego adentrou a madrugada e deixou para trás as aberturas de anos anteriores que se estendiam apenas até a meia-noite. Leia comentário sobre o disco Vivo de Alceu no blog: http://vitrolagozada.blogspot.com/2007/10/alceu-valena-vivo-1976.html
A segunda noite do FIG chegou recheada de pop rock e colocou no palco bandas como Pato Fu, Nando Reis e Os Infernais e Frejat. Desconheço o repertório do Pato Fu, mas aprecio a voz de Fernanda Takai. Durante a apresentação, a banda arrancou gritos e mãos que não paravam de acenar; além disso, a vocalista deu um show a parte de delicadeza e simpatia. Em seguida, Nando Reis e Os Infernais levaram a praça ao delírio cantando sucessos que eram acompanhados com euforia. Quando o show terminou, cheguei imediatamente a conclusão de que foi um show ímpar, sem precedentes e insuperável pelos que vieram depois dele. Frejat optou por um estilo mais formal e grativou por sucessos que passaram por Barão Vermelho, Cazuza e Frejat (solo).
Na terceira noite, tivemos Gal Costa e Bebel Gilberto. Enquanto Gal Costa optou por músicas mais conhecidas da sua carreira, Bebel Gilberto (talvez por não ser tão popular quanto Gal) quase não foi acompanhada pelo público que insistiu em permanecer na praça apesar da chuva constante.
Na volta para casa, reencontro um amigo que não via há anos (nem lembro quanto tempo faz)e que hoje está morando em Paris. Andamos pelas ruas molhadas da cidade, entre neblina espessa e frio de 10º e conversamos sobre nossas vidas, cinema e a Cidade Luz. É isso.

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